Um texto de Ricardo Fortunato sobre como as instituições lidam e como podem lidar com a selvajaria cognitiva e comunicacional das redes sociais na contemporaneidade. Imagem: fotograma de One Flew Over the Cuckoo’s Nest (Milos Forman, 1975).
I.
A interacção das entidades institucionais no admirável mundo novo das redes sociais está ainda na sua infância. Seguramente a experiência dada pelo tempo trará à luz novas maneiras e novos registos que permitirão que essa interacção seja melhor conseguida. Actualmente, é pautada maioritariamente pela neutralidade, pela sobriedade e pela impessoalidade, com algumas excepções que abordaremos mais à frente. O resultado deste estado de coisas — num meio em que, curiosamente, de forma radicalmente democrática, a identidade de uma instituição e a identidade de uma pessoa individual têm o mesmo valor, dado que existem nessas redes como “contas” ou “perfis” de características idênticas ou muito semelhantes, com os mesmos direitos e os mesmos deveres — é que as instituições servem um pouco como “sacos de pancada” para certos tipos de utilizadores das redes, muito comuns, que se introduzem no mundo do ciberespaço para descarregar as suas frustrações. Tal diferença constitui um factor de desequilíbrio que pode ser resolvido de vários modos — através da descoberta de novos modos de interacção pelas próprias instituições, por exemplo — ou então pode ser deixado como está, num bizarro arranjo em que entidades colectivas, supostamente mais poderosas em termos de alcance e em termos financeiros, estão, na verdade, castradas na sua expressão perante a turba selvática das redes.
Desde cedo que não optámos pela postura acima descrita, postura essa que corresponde àquela tomada pela generalidade das instituições. Dado o nosso carácter tendente ao espírito universitário da livre expressão, do diálogo, da prática crítica exigente, ser-nos-ia impossível existirmos nessas plataformas sem pormos em acção a mesma ética que colocamos no nosso trabalho de todos os dias. É-nos, portanto, de modo geral muito difícil navegar na chusma interminável de disparates, de insultos e de selvajaria que constitui em parte o mundo das redes e não aplicar em resposta alguns dos mesmos princípios críticos, norteados pelo rigor e pela lógica, que regem o nosso modo de ser. Se uma instituição comum passaria ao lado de todo esse lixo — embora, é claro, os conteúdos das redes sociais não se resumam ao mesmo — não é assim o caso de como nós actuamos: operamos a conta da revista como a de uma instituição que se sente à vontade para interagir com os comuns mortais, igualando-se a eles em estatuto e em alcance, e sentimo-nos na liberdade e também no gosto de responder livremente a vários registos que poderiam ser à partida merecedores que desprezo, como os de intervenções falaciosas, alarmistas, ou pura e simplesmente mentirosas, propondo para eles fundamentalmente correções de categoria e de facto. Curiosamente, muitas vezes somos acusados de arrogância por o fazermos, o que tem graça, vindo da parte de pessoas que regularmente veiculam o insulto, a personalização das discussões, o efervescer da paranóia generalizado, o que leva a crer que ficámos com a melhor parte dos defeitos.
A verdade é que o ethos das redes não parece preparado para a proposta que temos trazido: adoptando uma postura de franqueza e igualdade entre instituições e indivíduos, respeitando aliás a própria disposição estrutural das redes (já que, como já dissemos, uma conta de uma instituição é exactamente a mesma unidade e tem exactamente o mesmo valor que a de um indivíduo), esquivamo-nos ao habitual papel das contas institucionais de “saco de pancada” de queixas dos utilizadores e dichotes parvos da vox populi, aos quais respondem através de um operador de conta diplomático, impressoal e emasculado. Deve-se isso à covardia de “perderem clientes”, utentes, leitores, o que for, enfim: ficarem maculados na sua imagem pública, descer o preço das acções, etc., e para evitarem todas essas desvalorizações, aconselhadas pelos paranóicos departamentos do marketing, adoptam a personalidade institucional de um eunuco. Acostumados que estamos todos a essas ameaças do espectro da infâmia, lançadas pelos ditos paranóicos departamentos, tendemos todos, enquanto sociedade a achar este estado de coisas normais, e não concebemos, embora talvez devêssemos, que a empresa McDonalds, instada por qualquer fã paranóico nas redes a responder a acusações de capitalismo sanguinário pedófilo, pudesse retorquir ao mesmo através da sua conta institucional algo como “não vá ao médico que não é preciso”.


Há algumas excepções a isso, quando certas entidades comunicam com os seus utentes ou clientes veiculando posições que só não são polémicas por serem acarinhadas pelos sectores intelectuais bem pensantes urbanos, como por exemplo, posições anti-tourada, pró-feminismo, pró-comunidade “LGTB”, etc; outras, mais pequenas e/ou mais jovens — ou mesmo até nomeadamente a Ryanair — sem medo de perderem clientes ou seguidores, optam também pelo registo livre e descontraído e autónomo na sua interacção com o público, mas são poucas.


Na verdade, quais são as alternativas? Responder mediocremente, de forma curvada e servil, validando as autênticas barbaridades, faltas de educação e insanidade ilógicas, que lhes são dirigidas, com medo de perder clientes; não responder de todo, ou seja, desprezando a pessoa enquanto ser humano, mesmo que malcriado ou maluco; ou então simplesmente não ter presença nestas plataformas. Escolhemos, na medida das nossas possibilidades, uma via distinta: agir de forma franca, aberta e honesta, tratando os outros como iguais, respondendo em respeito à sua inteligência, mesmo que pouca, ao resto de carácter que possam ter, à dignidade humana que certamente e invariavelmente, por muito que os próprios façam contra isso, têm e sempre terão. O mundo que vemos mais desejável, embora nem sempre possível nem obviamente conveniente em todas as circunstâncias, é esse em que as pessoas e as instituições debatem de forma aberta e igualitária na praça comum, sem contingências que tolham a comunicação e com a possibilidade do exercício crítico comum, para o qual é necessária a honestidade de carácter e a fidelidade ao rigor argumentivo, todos estes preceitos em que acreditamos.
II.
As redes sociais são assim, sem dúvida, dadas ao belicismo, à polarização, ao fanatismo, particularmente do tipo político, como toda a gente sabe e observa. Não é claro porquê. Na nossa experiência em particular com todas estas interacções que descrevemos, verificamos que de facto a nossa postura pró-crítica e sempre a favor da complexidade, do desenvolvimento e aprofundamento de discussões, e da já referida correcção de factos e de categorias, causa frequente estranheza e tumulto em certas massas tendencialmente acéfalas, emocionais e tendentes à fúria sem critério, que povoam as redes. Curiosamente, quem usa as redes sociais em plena clareza quanto ao registo belicista talvez passe ileso e seja reconhecido pelos psicopatas como um dos seus, apesar de em barricadas opostas: ou seja, mesmo que com posições completamente opostas, o belicista primário reconhece o seu adversário como um dos seus. Não é assim connosco: a nossa ética nesse meio parece ser, de modo notório, rejeitada na sua essência pelo organismo em questão.
Mas existe uma espécie de guerrilheiro do teclado em particular cujo grau de fanatismo, auto-convencimento e ignorância, aliados a dois factores de mistura nociva, o excesso de tempo livre e o ódio, o tornam uma figura-padrão facilmente identificável entre as massas, campeão da iliteracia, da distorção e da mentira, e da poluição cognitiva de modo geral: trata-se da figura do “activista”.
É absolutamente falso que, nesta descrição e nas nossas interacções nas redes, chamemos de “ativista“ a qualquer pessoa ao acaso. O termo denomina até com alguma precisão uma certa espécie de gente que subordina todo o tipo de pensamento e de atividade ao primado da ação política: não são difíceis de identificar, em geral pautam-se pelo interesse desmesurado por essa dimensão da vida (a política), que pode ser medido simplesmente pela quantidade de vezes que as suas intervenções versam sobre o assunto; distintos de pessoas normais plurais, tendem a reduzir todas as discussões a uma batalha do bem absoluto (a sua ideologia) contra o mal (os “fascistas” ou os “comunistas” imaginários, etc.), batalha em que vale tudo (os fins justificam os meios): insultos, calúnias, ataques ao carácter, distorções grotescas de argumentos, raciocínios falaciosos e mentiras explícitas, além dos palavrões, da mentalidade pueril e de alguma instabilidade emocional e mental; este quadro não é nada difícil de identificar; na vida comum do dia-a-dia são felizmente raros mas nas redes sociais abundam; dão-se todos uns com os outros e comportam-se como matilhas de cães a um osso conforme a “indignação do dia“; cremos que não existiria grande dificuldade a um exercício de levantamento e identificação dos mesmos, dado que o padrão de comportamento e de identidade é em geral tão simples quanto isto que enunciámos;
Se, há uns anos atrás, antes do advento tanto das redes sociais como de alguns pontos recentes da política contemporânea (nomeadamente a ascensão de forças políticas nacionalistas na Europa e nos EUA, e modo geral o ponto corrente da evolução da sociedade pós-industrial da globalização), trataríamos, na vida real, palpável e frente-a-frente, os amigos politicamente fanáticos, “activistas” urbano-depressivo-furiosos, com a bonomia e tolerância adequada à sua mania, presentemente não é possível fazer o mesmo no meio das redes sociais, desenhadas que estão especificamente para que o mero entusiasmo de ignorantes seja suficiente para obter visibilidade — dado que enquanto que na vida real as palavras são levadas pelo vento, nas redes sociais essas mesmas ficam escritas e são lidas centenas e milhares de vezes. O esforço dispendido para produzir uma asneira mitómana ou conscientemente fradulenta é pouco, mas o retorno é muito.
Distinguimos estas criaturas politicamente furiosas, que todos conhecemos das redes, como “activistas” com aspas, de figuras como Mathama Ghandi, Martin Luther King ou Nelson Mandela, activistas sem aspas, para não ofender estes segundos — que, aliás, possuem diferenças objectivas que os distinguem em espécie: não advogam a violência, pugnam-se pelo caminho da concordância e do compromisso, e entendem que a melhor maneira de chegarem aos seus objectivos passa também por compreenderem e conhecerem o outro lado. São pois imitações de “activistas” estes de que vos falamos: andam pelas redes, lança na mão, a lutar contra o “fascismo”, o “neoliberalismo”, a “teoria da substituição”, o “globalismo”, etc. Entretanto, não percebem absolutamente nada de política, muito menos de ciência política; falam como miúdos de 15 anos, usam ataques pessoais e insultos gratuitos constantemente, mentem, confundem umas pessoas com outras, inventam complots, etc. São pessoas mentalmente diminuídas e de péssimo carácter, que interessam para muito pouca coisa, talvez apenas para caso de estudo; mas enfim, sublinhamos o essencial para a nossa intervenção: são seres humanos com toda a gente e também merecem respeito nesse sentido.
Porém, podemos afirmar adicional e claramente e com grande infelicidade da nossa parte que a quase totalidade das interações problemáticas, incluindo claras tentativas de censura pontual, campanhas de perseguição, veiculação de calúnias abjectas e mentiras acéfalas de modo geral, e antagonismo generalizado face à nossa publicação, têm vindo da parte de militantes da esquerda política. Isso é perfeitamente claro. Existem padrões perfeitamente visíveis em relação a este certo tipo de contas de “ativistas“, e temos que ser completamente honestos quanto aos elementos que fazem parte desse padrão mas que, é claro, não são exclusivos do mesmo: foices e martelos no nome ou perfil, declarações explícitas de adesão à “esquerda” (partido que desconhecemos), fantasias “antifascistas“ (ideologia e militância na prática pouco frequentada hoje em dia), ostentações “anticapitalistas“ (duvida-se que saibam o que é “o capitalismo“). Nem vamos referir o lastimável aspecto físico lastimável de muitas dessas pessoas, porque não é justo avaliá-las dessa maneira.
Sabemos que existem extremismos em todas as franjas dos espectros políticos; seguramente existem pessoas de direita radical, extremistas nacionalistas, fãs da pureza rácica e da supremacia da ética policial e militar ou coisa do género, nas redes; porém, sinceramente não nos termos cruzado com eles, não os vemos, não os conhecemos: se alguém souber indicar-nos onde estão, por favor o faça. Não duvidamos que tais personagens, a existirem, fossem capazes dos mesmos comportamentos de insultos baratos, perseguição, comportamento de matilha, etc., assim como tal poderia acontecer em relação a qualquer pessoa comum de qualquer ideologia política ou nenhuma. Mas a verdade é que reiteradamente, sem sombra de dúvida, observamos os comportamentos associados ao padrão que enunciarmos inicialmente: o do “activista” na maior parte das vezes auto-denominando-se como pertencente à esquerda política. Não nos interessa propriamente nem esquerda nem a direita política — até porque tendencialmente não reduzimos a análise de ciência política às ideologias a um espectro binário — mas se nos interessasse a primeira, diríamos com toda a franqueza que estes comportamentos e este padrão são uma verdadeira desgraça para essa mesma esquerda política. Assim, lamentamos.
Em suma, estes “activistas“ que referimos e que hoje existem de modo derivado, simultâneo ou associado às classes dominantes da sociedade, não são nada. Não são ativistas que conduzam a nenhum tipo de mudança, mas são sim agentes da permanência das condições estabelecidas. Não são, na verdade, progressistas, mas sim ultraconservadores, o que é bem evidente quer na densidade dos seus dogmas quer na mesquinhez obtusa dos seus métodos: não olham a qualquer meio para atingir a finalidade da vinculação absoluta da sua própria indecisão tempestuosa e mal estar geral face ao peso do mundo. Quanto a esta situação presente, que é inegável, podemos apenas adiantar que, dado que a nossa atividade crítica de âmbito académico é a mesma que se pratica desde há centenas de anos com maiores ou menores variações — e que, pela nossa experiência, provavelmente há cinquenta anos atrás, pelo menos em Portugal, o mesmo fenómeno se verificaria perante a nossa postura crítica, e provavelmente seríamos mais atacados e censurados pela direita católica conservadora, por exemplo — somos então levados a crer uma coisa: que não há nenhuma relação de causalidade entre a prática crítica académica, ou aquela prática crítica académica que em particular nós exercemos, e a reacção adversa de qualquer ideologia em particular, ou pelo menos, não necessariamente mais de umas do que outras; o que sucede é que certas ideologias agarram-se ao poder em certas épocas, aproveitando oportunidades contingentes, e transformam-se se assim em máquinas de defesa da sua própria ortodoxia, dos seus próprios estatutos instituídos e censuram qualquer exercício, mesmo que de exercícios de lógica da mais básica, que ponha em causa o dogma. Existirão seguramente linhas de investigação válidas a partir daqui quanto ao que é que actualmente constitui “o poder” e o “status quo” nas sociedades ocidentais, a partir dos ataques a que as academias e a que a prática académica crítica é sujeita — mas isso deixamos para quem quiser prossegui-las.
Nada disto é universidade, e nem sequer representa nenhum diálogo que decorra no patamar da interação do pensamento individual, ou melhor, individualizado, advenha esse de um sujeito ou de uma instituição como a nossa: representa somente aquilo que é francamente um triste espetáculo de tribalismo primário, coletivismo acéfalo onde os animais humanos da contemporaneidade exercem o seu instinto de sobrevivência através do carreirismo — o acto de ir atrás de uma carreira serializada de criaturas semelhantes, de forma acéfala, acrítica e que não representa nenhum pensamento propriamente dito, no verdadeiro sentido do termo. É-nos completamente impossível deixar que qualquer um destes fatores interfira de maneira relevante na nossa atividade, que se mantém e que continuará a manter exatamente a mesma.
Adenda: “Os malucos do Twitter”
Atribuição do prémio de três vales de 5€ da Farmácia da Póvoa de Varzim aos maiores psicopatas com que nos cruzámos nessa rede.
É raro fazemos um destaque dedicado apenas a uma das redes sociais em que temos presença, mas dadas as características peculiares desta de que vamos falar, achamos adequada a seguinte proposta. Trata-se, em específico, da plataforma Twitter e dos, generalisticamente falando, malucos que em parte a povoam. Resolvemos assim premiar com vales de 5 euros da Farmácia da Póvoa de Varzim os maiores psicopatas com que nos cruzámos nessa rede. Baseámos esta avaliação na nossa própria experiência de interacções, dado que não fomos analisar todas as contas que compõem o Twitter português, embora o meio seja pequeno; portanto a nossa impressão vale o que vale. Os premiados receberão os vales por mensagem privada. Damos os parabéns pela ousadia da sua psicose, embora também aconselhemos não apenas a aviarem as receitas correctas com os vales que ofertamos, mas também a tentarem preservar o bem estar da sua saúde mental através de uma terapia muito simples: a ligação à realidade das coisas, do mundo, da falibilidade do mesmo e das pessoas, longe da espiral do ódio, da paranóia e da loucura.
O primeiro, a partir de uma excursão discursiva da nossa parte sobre presunção de inocência em casos de violação e a publicitação de um manifesto céptico quanto ao movimento MeToo da parte de algumas intelectuais francesas concluiu que a revista estava ao comando de um perigoso assediador sexual e um perigo para a sociedade. Derivado dessa preocupação, alegou que tinha feito já vários telefonemas para várias instituições avisando-as do enorme perigo que a nossa publicação representava.
O segundo é uma espécie de estereótipo exagerado de muitas criaturas que também povoam o Twitter: tem por hábito ver sugestões de fascismos, extremas direitas e todo o tipo de hábitos anti-sociais acabados em -ismos e -fobias por toda a parte desde as sombras nas paredes até as nuvens no céu, e obviamente os vê igualmente na nossa publicação e nas pessoas dos nossos colaboradores. É muito empenhado no seu exercício de assédio dirigido, vê sugestões de imperialismo nazi/racista em todas as publicações que fazemos e julga-nos enormes admiradores de Elon Musk quando curiosamente é o mesmo que fala da pessoa diariamente.
O terceiro é também um exemplar admirável muito semelhante ao segundo, distinguindo-se desse pelo estilo ligeiramente diferente de prosa, mais magra, mas mesmo assim muito empenhada no seu imaginário exercício de denuncia da publicação opressora que julga sermos. O seu “activismo” contra moinhos de vento chegou ao ponto de enviar e-mails para várias pessoas e instituições vinculadas ou não vinculadas à nossa, com intuitos de denunciar a vileza da nossa publicação (e.g., difamar).
Menções honrosas: um brasileiro residente em Portugal, também “activista” de gema; tem de trabalhar melhor, dado que possui alguns traços de alienação mas muito distantes dos níveis magníficos dos premiados; outra, uma professora e mitómana de esquerda: ensina aos seus alunos que o comunismo nunca matou ninguém e acredita em qualquer patranha que os companheiros “da luta” lhe contem; por último, um antigo utilizador da rede que teve algumas interacções e acções prometedoras, nomeadamente quando empreendeu ameaças de violência física a membros da nossa equipa e resolveu até publicar a foto da porta de um apartamento de um desses, mas o seu estilo mais discreto, que pode advir ou não de preguiça, não o permitiu chegar ao nível do verdadeiro psicopata, de que não temos a certeza ser verdadeiramente capaz.
A todos os nossos mais sinceros parabéns e as melhoras.
