Primeiro, retomando um assunto que tínhamos abordado há dias, apresentamos aqui uma das obras mais robustas e centrais sobre a história do escravatura: a The Cambridge World History of Slavery. Citando o resumo da obra, “a escravatura é das instituições mais transversais da história humana, desde a antiguidade até, alguns dizem, ao tempo presente”. Os quatro volumes abordam assim toda a história da escravatura através de todos os períodos e todas as culturas registadas, contrariando visões unipolaridade e parciais da prática.

Depois, um livro sobre a decadência da atividade e da profissão jornalística: The Noise of Typewriters: Remembering Journalism. O autor não tem qualquer dúvida em apontar não apenas a superficialidade, o elitismo urbano, a falta de cultura e de inteligência do jornalista médio contemporâneo, mas também a avassaladora falta de liderança editorial nas redações.

Por último, recordamos o famoso ensaio de Oscar Wilde, uma apologia ao que se reconhecia na altura como um regime socialista, sublinhando em especifico o seguinte ponto: Wilde, o dandy preguiçoso por excelência, compôs esse elogio precisamente porque para tal figura a vida perfeita era ter o estado a tratar de tudo por nós. Este é apenas um ponto entre muitos que o ensaio contém, e cuja leitura recomendamos.