Como fazemos todos os meses, trazemos mais novidades da filosofia no mundo editorial, sempre com a ajuda da Notre Dame Philosophical Reviews. Primeiro, de Justin D’Arms and Daniel Jacobson, Rational Sentimentalism, um volume que que explora categorias filosóficas esdrúxulas como as do nojo, do engraçado e do aterrorizador, colocando-as a par da categoria da moral. Depois, de Markus Gabriel, Moral Progress in Dark Times: Universal Values for the Twenty-First Century, um argumento renovado a favor de valores morais objectivos. Ainda, Anne Phillips, Unconditional Equals, um outro argumento renovado a favor da igualdade cívica universal. Por último, Fabrizio Cariani, The Modal Future: A Theory of Future-Directed Thought and Talk, que propõe como as formas verbais que apontam o futuro podem ser melhor entendas como auxiliares modais condicionais.
Partilhas domingueiras incluem também estas novidades editoriais da filosofia, embora talvez para ler em ocasiões menos relaxadas. Continuamos com um volume de Owen Griffiths and A.C. Paseau, One True Logic: A Monist Manifesto, um modelo monista que propõe a fusão de todos os vários tipos de lógica num único. Depois, de Michael E. Bratman, Shared and Institutional Agency–Toward a Planning Theory of Human Practical Organization, uma teoria filosófica da acção colectiva. Ainda, Michael Bergmann, Radical Skepticism and Epistemic Intuition, sobre como argumentos filosóficos podem ser usados para provar como verdade coisas que intuitivamente sabemos que não o são, e como isso é ridículo. Por fim, Onora O’Neill, A Philosopher Looks at Digital Communication, uma abordagem à comunicação digital e como ela envolve aspectos específicos distintos de outras comunicações. Bom domingo a todos!