Sobre as camadas filosóficas e metafísica da mais recente película de Nolan, dedicada ao físico responsável pelo desenvolvimento da bomba atómica.
Sobre as descontrucções dos papéis femininos e masculinos num mundo ficcional que explode e materializa os tropos da famosa boneca e do seu parceiro.
Sobre o último trabalho da série cinematográfica Indiana Jones, um filme de aventuras construído sobre uma estrutura quase irrepreensível que lida com todos os problemas da série e expectativas dos espectadores.
Análise do movimento cinematográfico em Yi-Yi, de Edward Yang. De filme para realidade fílmica e ferramentas usadas nesse salto simbólico.
A justiça e as leis do cinema concorrem juntas para o amadurecimento de uma absolvição silenciosa dentro de uma sala de jurados não necessariamente silenciosos.
Análise do filme de Masaki Kobayashi tendo em conta os conceitos de “visualidade” propostos por Nicholas Mirzoeff.
Um argumento a favor do impulso da interpretação inteligível, aplicado até a obras abstractas ou semi-abstractas como Mulholland Drive.
Uma recensão ao novo trabalho de Paul Thomas Anderson, uma história de amor adolescente na América dos anos 70 do passado século.
Sobre momentos de reconhecimento de carácter moral no filme Pretty Woman, de 1990.
A associação da figura do Artista ao Deus hebraico — o grande criador por excelência — não é propriamente uma ideia nova. No entanto, talvez essa comparação nunca tenha sido explorada de forma tão pungente e destemida como em mother!, filme em que Deus e Artista são uma só entidade.
Ron Howard, insuspeito autor da tradição hollywoodiana dos melodramas para a família, tem por vocação e por costume privilegiar, em primeiro plano, a lírica cinematográfica e tendencialmente secundarizar algum eventual comentário social que possa estar presente na narrativa.
“A 30 de Abril de 1999, Werner Herzog subiu ao palco do Walker Cinema em Minneapolis e proferiu o que ficou para a posteridade conhecido como a Declaração de Minnesota, a primeira vez que Herzog explicou a sua teoria de ‘verdade extática’.”
A melhor obra do realizador mediano Christopher Nolan, até agora, é aquela em que o género do filme de espiões o ultrapassa e deixa o autor em piloto automático.
An investigation into the metafictional properties of Harvey, a 1950’s movie with James Stewart about an imaginary giant rabbit.
Sobre a obra de Jeff Baena e Allison Brie que retrata a experiência esquizofrénica na primeira pessoa.
Segundo o realizador, o projecto Joker não introduz Joaquin Phoenix, o protagonista, ao universo dos super-heróis, mas sim introduz este universo ao mundo de Joaquin Phoenix.
Uma análise não muito apreciava aos aspectos já muito gastos da linguagem cinematográfica de Tarantino nesta sua obra de 2019.